Clínica Médica de Diagnóstico por Imagem e consultas no Guarujá
A densitometria óssea é o exame ideal para o diagnóstico da osteoporose e da osteopenia por detectar a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa. Ele é um método de fácil execução, sendo o mais utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos. O aparelho é conhecido por utilizar a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry). A densitometria óssea avalia a coluna lombar, a região proximal do fêmur e em alguns casos o terço distal do rádio através da dupla emissão de raio-x e a verificação da quantidade de massa óssea. Esse método utiliza aparelhos sofisticados e que apresentam duas vantagens importantes: são rápidos e produzem uma baixa exposição à radiação – até dez vezes menor que a exposição gerada por uma radiografia normal de tórax. A densitometria óssea é um teste rápido (dura cerca de 5 minutos) e indolor para a medição da densidade mineral óssea.
Trata-se do melhor método disponível para diagnosticar a osteoporose. Sendo uma doença metabólica caracterizada pela redução da densidade mineral dos ossos e por alterações na sua arquitetura, a osteoporose acomete um número muito grande de brasileiros, principalmente a partir dos 50 anos de idade. A alteração mineral deixa os ossos mais porosos e suscetíveis à fratura – principal consequência dessa enfermidade. As regiões mais acometidas são os ossos do punho, as vértebras e, ainda mais, o colo do fêmur (osso da coxa).
O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento da osteoporose e para a prevenção das fraturas relacionadas. Nesse sentido, é fundamental a realização da densitometria. O exame é rápido, indolor e envolve mínimas quantidades de radiação. É capaz de quantificar a massa óssea e informar qual o risco que aquele indivíduo apresenta de vir a sofrer uma fratura osteoporótica. Como é de praxe, as regiões mais estudadas são o colo do fêmur – local onde as fraturas estão relacionadas a complicações mais graves – e as vértebras lombares – onde a perda óssea costuma ser maior e mais rápida. Essas duas regiões geralmente são suficientes para refletir o que acontece em todo o esqueleto.
O exame poderá ser realizado em ambos os sexos, e para realizar o exame, nenhum preparo especial é necessário.
A densitometria óssea pode ser feita por um técnico em radiografia ou médico capacitado em densitometria óssea. No momento do exame, você será solicitado a trocar sua roupa por uma vestimenta da clínica ou somente retirar todos objetos metálicos na área de estudo. O técnico irá pedir para você se deitar no aparelho, sobre uma mesa acolchoada, e irá posicionar suas pernas em um suporte de esponja, alinhando sua pelve e a coluna vertebral. O laser do aparelho passará em zique-zague sobre os órgãos a serem analisados, irá digitalizar seus ossos e medir a quantidade de radiação que eles absorvem.
O teste de densitometria óssea deverá ser feito em pelo menos dois ossos diferentes, de preferência o quadril e coluna vertebral. No caso das crianças, é feito o scanner do corpo inteiro e coluna. A densitometria óssea não causa dor. Se você tem dor nas costas, pode ser desconfortável ficar parado durante a verificação.
A máquina irradia o corpo, e as imagens são captadas e enviadas para um computador. Os resultados são praticamente instantâneos, geralmente emitidos logo em seguida.
De modo geral, existem indivíduos com maiores fatores de risco para desenvolver a osteoporose:
-Mulheres na pós-menopausa;
-Pacientes com doenças da tireoide;
-Com histórico familiar de fratura ou de osteoporose;
-Etilistas (que abusam do uso do álcool);
-Fumantes;
-Sedentários;
-Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal;
-Pacientes em tratamento com corticosteróides.
Além dos fatores de risco, o exame é indicado para:
-Todas as mulheres acima de 60 anos;
-Todos os homens acima de 70 anos;
-Pessoas com relato de fratura prévia por trauma de baixo impacto;
-Menopausa precoce (antes dos 45 anos de idade);
-Monitorização terapêutica;
-Monitorização de perda óssea;
-Histórico familiar de fratura por baixo impacto;
-Tabagismo atual;
-Etilismo crônico (acima de duas doses por dia);
-Baixo índice de massa corpórea (menor do que 19 kg/ m2);
-Deficiência visual grave;
-História de queda recente (mais de duas no último ano);
-Sedentarismo;
-Baixa ingestão de cálcio;
-Medicações (glicocorticosteróides, anticonvulsivantes, lítio, análogos do GnRH, dose excessiva de T4);
-Doenças associadas (amenorréia prolongada, hipogonadismo, hiperparatiroidismo primário, mieloma múltiplo, tireotoxicose, síndrome de Cushing)
-Transplante de órgãos;
-Síndromes de má absorção (doença celíaca, doença de Crohn, gastrectomia, doença pulmonar obstrutiva crônica).
A densitometria óssea é feita a cada um ou dois anos, a depender do controle da osteopenia/osteoporose determinado pelo médico assistente. Intervalos mais curtos podem ocorrer em casos de rápida perda óssea, como em pessoas que utilizam medicamentos a base de corticoides.
É importante evitar o uso de roupas com botões, fivelas ou adereços de metal, bem como sutiãs com aro, pois esses itens podem interferir nos resultados. Da mesma forma, joias e acessórios devem ser retirados.
Além disso, se for o caso, é recomendada a interrupção da suplementação de cálcio no dia do exame, pois a pílula pode aparecer no exame de coluna, influenciando no resultado.
Após o exame, o paciente está liberando para as suas atividades normais, não havendo nenhuma necessidade de repouso ou cuidado específico.
Gravidez ou suspeita de gravidez (é importante saber a data da última menstruação), não devem fazer o exame pois a radiação pode afetar a formação do bebê. Caso haja indicação clínica para realização do exame, este deverá ser feito após o nascimento do bebê.
Pessoas que fizeram exame com contraste de iodo ou bário não podem fazer a densitometria óssea durante uma a duas semanas a depender do contraste utilizado (tempo para que seja eliminado do corpo), pois este interfere no resultado. Outros exames radiológicos como os de cintilografia devem ter um intervalo de eliminação determinado pelo médico
Cirurgia ortopédica extensa ou prótese extensa na região avaliada: no caso de pessoas que tem próteses em um fêmur, é feita a avaliação do outro. Para pessoas que tem prótese na coluna, é feita uma análise do fêmur e outra do antebraço
Obesidade grave: a maioria dos aparelhos para a densitometria óssea suporta até até 160 kg. Alguns aparelhos suportam até 200 kg.
No dia do exame de densitometria óssea, evite usar roupas com botões ou fivelas de metal para o teste, pois estes podem inferir no resultado. Joias como colares e pulseiras também devem ser evitados, bem como sutiãs com aros de ferro. É recomendado também que a pessoa não tome qualquer suplementação de cálcio no dia, pois a pílula pode aparecer no exame da coluna e interferir no resultado.
Não há nenhuma recomendação especial após o exame de densitometria óssea. A pessoa pode sair da clínica e prosseguir normalmente com as suas atividades.